Complições laringotraqueias pós-extubação em crianças / Laryngotracheal post-extubation complications in children

Objetivo: Determinar as complicações laringotraqueais imediatas e tardias pós-extubação traqueal em crianças internadas em UTI Pediátrica. Alem disso, buscou-se definir as características demográficas dos pacientes, identificar as patologias e o motivo determinante para a intubação traqueal, verificar fatores de risco para complicações pós-extubação e avaliar a necessidade de reintubação. Tipo de estudo: coorte. Local: UTI Pediátrica do Hospital da Criança Conceição - Porto Alegre, RS, no período de 1º de marco a 30 de setembro de 1999. Os pacientes foram acompanhados desde o momento da intubação ate o 30º dia pós-extubacão, em nível hospitalar e/ou ambulatorial, no 7º, 15º e 30º dias pos-extubação, tendo sido solicitada avaliação do cirurgião pediátrico quando necessário. Principais resultados: foram estudados 66 pacientes. Destes, 57,6 por cento eram procedentes de outras cidades. Em relação a idade, 57,6 por cento tinham menos de 7 meses. o tempo de intubação foi de ate 10 dias em 78,3 por cento dos pacientes. Dez pacientes necessitaram ser reintubados, 70 por cento dos quais nas primeiras duas horas. Trinta e sete por cento dos pacientes estudados não apresentaram nenhuma complicação imediata após a extubação. Na avaliação no 7º dia, 26 por cento dos pacientes apresentavam choro rouco, 2,2 por cento afonia e 8,7 por cento estridor. Conclusões: não foi possível determinar os fatores de risco para complicações pós-extubação, pois as variáveis analisadas não apresentaram significância estatística. Houve elevado numero de complicações imediatas pós-extubação; as complicações tardias foram em números menor as citadas na literatura. Houve dificuldades no acompanhamento prospectivo dos pacientes

Hipotireoidismo congênito / Congenital hypothyroidism

Os autores relatam quatro casos de Hipotireoidismo Congênito ocorridos no Hospital da Criança Conceiçäo e revisam alguns aspectos desta importante entidade clínica. Na ausência de programas de triagem no período neonatal, o prognóstico dos pacientes com Hipotireoidismo Congênito é sombrio, a näo ser que o pediatra esteja atento aos aspectos clínicos da doença, de modo a fazer o diagnóstico precoce